Por Michel Bernardino
Não há como negar que as diferenças culturais entre os diversos países do globo são imensas. Das necessidades básicas como alimentação e vestuário da população, aos mais luxuosos caprichos de um indivíduo, nada é mais desejado do que a felicidade. Felicidade absoluta e plena. Mas, como chegar a este objetivo? Com tantas divergências sócioeconômicas, será possível driblar as dificuladades e ser realmente feliz? O que é felicidade, afinal?
As respostas a tais questões tiram o sono de muita gente, mas seria muita prepotência de minha parte achar que as tenho e, mais ainda, que seria ouvido por todos. Não, realmente não tenho todas as respostas. Aliás, ninguém as tem. Todavia, gostaria de compartilhar com os leitores os dois aspectos primordiais que servem-me de alicerce. Primeiro: um indivíduo culturalmente avantajado, tem enormemente mais chances de ser feliz. E segundo: a cultura, nada mais é do que o conjunto de crenças e princípios de cada um, manifestado por sua postura ética e atitudes perante a sociedade.
Dito isto, já é possível entender o porquê da afirmação de que a leitura é indispensável à felicidade. Para a formação da cultura individual ( deixando clara a existência também duma cultura coletiva, determinada pelas influências sociais externas), além de uma sólida base familiar onde teremos nosso primeiro contato com o convívio social, necessita-se de uma fonte intelectual contínua, que mantenha nossa mente em constante evolução. A leitura é ferramenta indispensável à formação do indivíduo, pois lapida seu caráter. A partir do que se lê, desenvolve-se o senso crítico e ficamos mais maleáveis a aceitar as diferenças. A qualidade da leitura e o nível de felicidade a que se pode chegar enquanto ser humano, são diretamente proporcionais. Quanto mais feliz um homem é, maior o vínculo com a comunicação escrita, e vice-versa.
Fiquemos atentos, para não crer que o avanço econômico e tecnológico do planeta já nos traz ao mundo prontos para enfrentá-lo. O verdadeiro nascimento de cada um se faz real ao perceber que a felicidade é um estado de espírito sim, mas que é construída ao longo de várias jornadas.
Boa leitura!