Por Ana Meira
Na semana passada, Margarida Silva publicou no blog da Muito Mais Selecao um artigo sobre “O Desafio do Recrutamento e Seleção na Bahia”. Ela foi muito feliz em seus comentários. Um texto sintético, completo e principalmente bem escrito.
Tenho constatado, através da minha experiência profissional (pois já recrutei e selecionei profissionais praticamente em todos os estados brasileiros), que o quê Margarida disse da Bahia se aplica praticamente para todo território nacional aumentando a criticidade em algumas localidades, tais como, cidades pequenas localizadas no interior dos estados brasileiros, sobretudo nos estados do Norte e Nordeste.
Idealmente falando, o poder público deveria assumir a responsabilidade por uma educação de maior qualidade e acessível a todos. Mas em minha opinião isso, se acontecer, não ocorrerá a curto ou médio prazo. É só um desabafo!
Desabafo feito, vamos partir para ação. Nem tudo está perdido, pois o que é ruim para alguns, pode ser, oportunidades para outros. Essas oportunidades podem ser tanto para as empresas como para os profissionais de mercado. “Pois quem sabe faz a hora não espera acontecer…” (Frase extraída da letra da canção “Pra não dizer que não falei de flores” do compositor e cantor Geraldo Vandré).
Os profissionais mais perspicazes já fizeram a leitura desse panorama há algum tempo e saíram na frente se preparando para as exigências cada vez maiores do tão competitivo mercado de trabalho. Esses estão defendendo a todo o momento o seu lugar ao sol. São pessoas que priorizam o autoconhecimento e o autodesenvolvimento. Estão sempre procurando formas para serem melhores e se atualizarem. Esses profissionais são aqueles que possivelmente escolhem as oportunidades e possuem maior poder de barganha para negociar salários e condições de trabalho.
Por outro lado, as empresas atentas a esse cenário, denominado por alguns especialistas como “Apagão de Talentos”, tem buscado desenvolver as pessoas internamente investindo pesado em formação e muitas das vezes complementando o que deveria ter sido o papel do Estado. Além de desenvolver, essas empresas trabalham na retenção desses profissionais, pois caso contrário, o concorrente vem e rouba o profissional pronto.
Concordo com Margarida que o esforço deve ser conjunto, mas o profissional jamais pode transferir a terceiros a responsabilidade pela Gestão da sua Carreira a terceiros, seja esse terceiro, Estado ou empresa.
Assim, deixo o seguinte recado: Profissional, mesmo diante de todos os desafios, seja o gestor da sua carreira! Busque formas de se conhecer e desenvolver, nesse sentido, o processo de Coaching pode lhe ajudar a potencializar os seus resultados também.
Grande abraço e muito sucesso!
Ana Maria da Silva Amorim Meira
Psicóloga, Pós Graduada em Gestão Estratégica de Pessoas, Consultora de Recursos Humanos e Coach